Assaris
Sinon do Brasil Ltda. - Porto Alegre /RS.
Inseticida
metomil (metilcarbamato de oxima) (215 g/L)

Informações

Número de Registro
31618
Marca Comercial
Assaris
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
metomil (metilcarbamato de oxima) (215 g/L)
Titular de Registro
Sinon do Brasil Ltda. - Porto Alegre /RS.
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico; Ingestão.
Classe Toxicológica
Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar

Conteúdo da Bula

                                    9(5,),&$55(675,d®(6'(862&2167$17(61$/,67$'($*527Ï;,&26'23$5$1È




                                                     ASSARIS®

        Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob
        nº 31618

        COMPOSIÇÃO:
        Ingrediente ativo: S–methyl N–(methylcarbamoyloxy) thioacetimidate
        (METOMIL).............................................................................215 g/L (21,5% m/v)
        Outros Ingredientes..............................................................758 g/L (75,8% m/v)

                    GRUPO                                    1A                          INSETICIDA

        CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

        CLASSE: Inseticida sistêmico e de contato

        GRUPO QUÍMICO: Metilcarbamato de oxima

        TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

        TITULAR DO REGISTRO (*):
        SINON DO BRASIL LTDA.
        Av. Carlos Gomes, 1340 - conj. 1001
        CEP 90480-001 - Porto Alegre/RS - CNPJ: 03.417.347/0001-22
        Número do registro do estabelecimento no Estado: 00001094/99 – SEAPA/RS
        (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

        FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
        METOMIL TÉCNICO SINON – Registro MAPA nº 10118
        SINON CORPORATION
        101, Nanrong Road, Da–Du District, Taichung City, 43245, Taiwan, R.O.C China

        SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD
        28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, Shanghai, China

        METOMIL TÉCNICO UPL – Registro MAPA nº 08512
        JIANGSU CHANGLONG AGROCHEMICAL CO., LTD
        Nº 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Changzhou Longhu Tang,
        New District of Changzhou 25400 Jiangsu – China

        METOMIL TÉCNICO YC - Registro MAPA nº 10016
        SAERFU (HENAN) AGROCHEMICAL CO., LTD
        High and New Technology Industrial Area, Mengzhou, Henan – China

        HAILI GUIXI CHEMICAL PESTICIDE CO., LTD
        Baiili Industry Area Guixi, Jiangxi – China

        METOMIL TÉCNICO VOLCANO - Registro MAPA nº 44518
        SHANDONG HUAYANG TECHNOLOGY CO., LTD
        Ciyao Town Nº 271411 Ningyang County, Shandong – China

        SINON CORPORATION
        Nº 101 Nanrong Road Ta-Tu District Nº 43245 Taichung, Taiwan



                                                                                                 Página 1 de 18
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD
Nº 28 Beicun Road Zhelin Town Fengxian District Shangai, China.

FORMULADOR:
SINON CORPORATION
101, Nanrong Road, Da–Du District, Taichung City, 43245, Taiwan, R.O.C China

SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD
28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, Shanghai, China

ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antonio de Souza, 400
Londrina/PR CEP: 86031–610       CNPJ: 02.290.510/0001–76
Número de Registro do Estabelecimento no Estado: 003263 – ADAPAR/PR

FERSOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Rodovia Presidente Castello Branco, Km 68,5
Mairinque/SP CEP 18120-000       CNPJ: 47.226.493/0001-46
Número de Registro do Estabelecimento no Estado: nº 031 – CDA/SP

OURO FINO QUÍMICA LTDA
Av. Filomena Cartafina, 22335 – Quadra 14 – Lote 5 – Distrito Industrial III
Uberaba/MG      CEP: 38044–750      CNPJ: 09.100.671/0001–07
Número de Registro do Estabelecimento no Estado: 8.764 – IMA/MG

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA
Av. Roberto Simonsen, 1459
Paulínia/SP    CEP: 13148–000 CNPJ: 03.855.423/0001–81
Número de Registro do Estabelecimento no Estado: 477 – CDA/SP

ULTRAFINE TECHNOLOGIES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS
QUÍMICOS LTDA.
Rua Bonifácio Rosso Ros, 260 – Bairro Cruz Alta
Indaiatuba/SP       CEP: 13348-790        CNPJ: 50.025.469/0004-04
Número de Registro do Estabelecimento no Estado: 1248 – CDA/SP

UPL DO BRASIL IND. E COM. DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S/A
Av. Maeda S/Nº, Distrito Industrial
Ituverava/SP CEP: 14500–000         CNPJ: 02.974.733/0003–14
Número de Registro do Estabelecimento no Estado: 1049 – CDA/SP

           N° do Lote ou da partida:
           Data de Fabricação:            VIDE EMBALAGEM
           Data de Vencimento:




                                                                      Página 2 de 18
 ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                CONSERVE–OS EM SEU PODER.

É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA. PROTEJA–
                             SE.

        É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

  INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo
industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7212, de 15
                             de junho de 2010).

                                Inflamável

      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 3 – PRODUTO
                   MODERADAMENTE TÓXICO

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE
AMBIENTAL: CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




                                                                Página 3 de 18
 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO (**): O ASSARIS® é um inseticida inibidor da
acetilcolinesterase recomendado para o controle de pragas conforme especificado
abaixo:

                       Pragas                                  Número, Época e
 Cultura      Nome           Nome               Dose             Intervalo de
             Comum         Científico                             Aplicação

                              Aphis        0,4 L/ha ou 86
           Pulgão–do–                                           Iniciar a aplicação
                             gossypii          g/ha do
           algodoeiro                                          quando a infestação
                                             ingrediente
                                                              de lagartas atingir 4%
                           Frankliniella    ativo (100 a
              Tripes                                               dos ponteiros
                            schultzei       200 litros de
                                                               observados. Aplicar
                                              calda/ha)
            Tripes–do–                                         no programa normal
                           Caliothrips
 Algodão   prateamento                                           de pulverização,
                           brasiliensis
                                                               porém obedecendo
                                                              intervalos superiores
                                            0,3 – 0,4 L ou
                                                                a 10 dias entre as
                                             64,5 g/ha do
                                                               aplicações. Realizar
                            Alabama           ingrediente
            Curuquerê                                              no máximo 5
                            argillacea       ativo (100 a
                                                                    aplicações.
                                             200 litros de
                                               calda/ha)
                                           0,6 L/ha ou
                                           129 g/ha do        Iniciar as aplicações
                                           ingrediente        quando for verificada
                                           ativo.      Usar      a presença dos
           Lagarta–do–     Spodoptera      bico       leque     primeiros insetos.
             cartucho       frugiperda     (110.03       ou     Reaplicar quando
                                           110.04).           houver reinfestação.
                                           Volume        de   Realizar no máximo 4
                                           calda:       300        aplicações.
                                           L/ha.
                                                               Iniciar as aplicações
  Milho
                                           0,4 L/ha ou 86        em pré–plantio da
                                           g/ha         do      cultura do milho. A
                                           ingrediente         aplicação deverá ser
                                           ativo.    Usar      realizada quando for
           Lagarta–do–     Spodoptera      Bico     Leque     verificada a presença
             cartucho       frugiperda     (110.02      ou       de larvas na área
                                           110.03).             antes do plantio da
                                           Volume       de      cultura. Realizar no
                                           calda:      200     máximo 1 aplicação
                                           L/ha.              para esta modalidade
                                                                       de uso.
                                           0,5 a 1,0 L/ha        Efetuar a primeira
           Lagarta–da–      Anticarsia
  Soja                                     ou 107,5 a            aplicação quando
              soja         gemmatalis
                                           215 g/ha do        forem constatados os



                                                                       Página 4 de 18
            Lagarta–do–      Pseudoplusia      ingrediente     primeiros focos de
               linho          includens        ativo (100 a insetos. Considerar os
                                               300     L   de    níveis de dano
                                               calda/ha).          econômico
               Lagarta–       Spodoptera                      estabelecido para a
                militar        frugiperda
                                                                     cultura: a) antes da
                                                                       floração: quando
                                                                    forem verificadas 40
                                                                      lagartas por metro
                                                                  linear ou se verificada
                                                                    30% de desfolha. b)
             Broca–das–         Epinotia
                                                                        Após a floração:
                axilas          aporema
                                                                         quando forem
                                                                  verificadas 40 lagartas
                                                                     por metro linear ou
                                                                       15% de desfolha.
                                                                  Realizar no máximo 2
                                                                          aplicações.
                                                                    Iniciar as aplicações
                                               1,0 L/ha ou            em pré–plantio da
                                               215 g/L do              cultura da soja. A
                                               ingrediente         aplicação deverá ser
                                               ativo.    Usar      realizada quando for
               Lagarta–          Agrotis       bico     leque      verificada a presença
                rosca            ipsilon       (110.02      ou         de larvas na área
                                               110.03).              antes do plantio da
                                               Volume       de       cultura. Realizar no
                                               calda:      200      máximo 1 aplicação
                                               L/ha.              para esta modalidade
                                                                            de uso.
(**) Sob condições muito favoráveis, havendo necessidade de se fazer maior número de
aplicações para controlar a praga, utilizar outro inseticida registrado no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, respeitando–se o Intervalo de segurança do
mesmo.

MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
a) Equipamento costal:
▪ Tipo de bico: leque (modelos “XR” e “DG”), cônico (modelos “D” e “TX”)
▪ Diâmetro da gota: 110 a 150 micra
▪ Densidade mínima de gota: 40 gotas/cm²
    Pressão: 30 a 60 lb/pol²

b) Equipamentos tratorizado de barra:
A altura da barra depende do ângulo de pulverização do bico para que o produto
possa cobrir toda a área da planta. Normalmente para um bico de ângulo de 80º, a
barra deverá estar a 50 cm acima da cultura. Observar que a barra em toda a sua
extensão esteja na mesma altura.
Tipo de bico: leque (modelos “XR” e “DG”), cônico (modelos “D” e “TX”),
espaçados de 50 cm
Diâmetro de gota: 110 a 150 micra
Densidade mínima de gota: 40 gotas/cm²
Pressão: 80–100 lb/pol²
Observação: No caso de se utilizar outros equipamentos, estes devem sempre
proporcionar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.


                                                                             Página 5 de 18
Condições climáticas: Devem ser respeitadas condições de vento abaixo de 10
km/hora, temperaturas inferiores a 27ºC e umidade relativa superior a 70%,
visando evitar ao máximo perdas por deriva e evaporação.

Preparo da calda: Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de
sua capacidade. Iniciar a agitação (sistema hidráulico ou mecânico), adicionar a
quantidade adequada de Assaris®, completar o volume do tanque. Adicionar um
espalhante adesivo ou surfactante durante o preparo da calda inseticida, na dose
recomendada pelo fabricante, para aplicação nas culturas de Algodão e Soja.

Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem
conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza
de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que
possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas
horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágüe completamente o pulverizador
e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo
fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante
desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas
     mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com
     água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então
     pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área
     tratada com o respectivo produto.
3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de
     limpeza.
4. Enxágüe completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores
     com água limpa no mínimo 3 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o
enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias
durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água
ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação
Estadual ou Municipal.

Informações Gerais: Para controle adequado dos insetos, é essencial observar a
época de aplicação e assegurar boa cobertura das plantas. Os melhores
resultados serão obtidos quando o programa de pulverização for feito no início de
vida dos insetos. No geral, aplicar as doses menores, quando o intervalo de
aplicação for curto ou houver baixa infestação da praga, e as doses maiores
quando as aplicações forem mais espaçadas ou houver alta infestação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                          Culturas           Dias
                          Algodão             14
                           Milho              14
                            Soja              14

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Recomenda–se não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção
individual por um período de 48 horas após a aplicação, certificando–se que a
calda inseticida pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade para
reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar macacão de
mangas compridas, luvas e botas.


                                                                      Página 6 de 18
LIMITAÇÕES DE USO:
▪ Não aplicar ou permitir a deriva do produto sobre corpos d'água.
▪ Não aplicar Assaris ® por meio de sistemas de irrigação.
▪ Não aplicar ou permitir a deriva do produto sobre áreas onde haja atividade de
abelhas.
▪ Não utilizar equipamentos do tipo nebulização (fog).
▪ Assaris® é incompatível com produtos de reação alcalina, tais como calda
bordalesa e calda sulfocálcica e não deve ser utilizado em mistura de tanque com
outro agrotóxico.
▪ Fitotoxicidade: nas doses recomendadas, Assaris® é seletivo às culturas
indicadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM
OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO,    TRANSPORTE,    RECICLAGEM,    REUTILIZAÇÃO E
INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS;
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO.
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:

           GRUPO                          1A                  INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode
tornar–se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga
podem ser observados devido à resistência.

O inseticida Assaris® pertence ao grupo 1A (inibidores da acetilcolinesterase –
Carbamatos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo
grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em
algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do Assaris® como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que
podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
                                                                   Página 7 de 18
    •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A.
        Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a
        praga alvo.
    •   Usar Assaris® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro
        de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
    •   Aplicações sucessivas de Assaris® podem ser feitas desde que o período
        residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma
        geração da praga–alvo.
    •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de
        aplicações permitidas. No caso específico do Assaris®, o período total de
        exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das
        carbamatos não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número
        total de aplicações recomendadas na bula.
    •   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Assaris ou outros
        produtos do Grupo 1A quando for necessário;
    •   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
        suscetíveis das pragas a serem controladas;
    •   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas
        (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por
        comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
    •   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a
        bula do produto;
    •   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
        principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a
        orientação técnica na aplicação de inseticidas;
    •   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros
        devem ser encaminhados para o IRAC–BR (www.irac–br.org.br), ou para o
        Ministério      da      Agricultura,     Pecuária     e       Abastecimento
        (www.agricultura.gov.br).

 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
 Além dos métodos recomendados para o manejo de resistência à inseticidas de
 controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de
 Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.


            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA
                           BULA.”
                     PRODUTO PERIGOSO
  USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

 PRECAUÇÕES GERAIS:
 • Produto para uso exclusivamente agrícola.
 • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
 • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
 • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
   animais e pessoas.
 • Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual
   (EPI) recomendados.
 • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
   orifícios e válvulas com a boca.



                                                                       Página 8 de 18
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
  vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
  determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
  permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
  técnicas específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
  descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
  emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
  local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser vestidos na seguinte
  ordem: macacão hidro-repelente, botas, avental impermeável, máscara, óculos,
  touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
  (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
  danificado.
• Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.

PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Produto extremamente irritante para os olhos.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
  descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
  emergência.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidro-
  repelente com mangas compridas ando por cima dos punhos das luvas e
  as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
  impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P2); touca árabe; óculos de segurança com
  proteção lateral e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
  Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça–o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
  na área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
  do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou
  permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do
  produto.
• Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão
  impermeável com mangas compridas ando por cima dos punhos das
  luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
  impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores
  orgânicos e filtro mecânico classe P2); touca árabe; óculos de segurança com
  proteção lateral e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
  TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.


                                                                    Página 9 de 18
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
  na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
  utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
  durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
  em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
  luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
  original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
  demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
  impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
  equipamentos de aplicação.
• Não reutilize a embalagem vazia.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as
  especificações do fabricante.
• No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual – EPI:
  macacão de algodão impermeável com mangas compridas, luvas de nitrila e
  botas de borracha.
• Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser
  retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão,
  luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
  devidamente protegida.



                                         Tóxico se ingerido
                                         Pode ser nocivo em contato com a pele
                            PERIGO
                                         Tóxico se inalado
                                         Provoca irritação ocular grave




 PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência
 levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra
 naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
 Olhos: ATENÇÃO: PRODUTO EXTREMAMENTE IRRITANTE AOS OLHOS.
 Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos,
 relógio, anéis, etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão
 neutro, por pelo menos 15 minutos.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local
 aberto e ventilado.




                                                                     Página 10 de 18
          INTOXICAÇÕES POR METILCARBAMATO DE OXIMA

                         INFORMAÇÕES MÉDICAS

     Grupo Químico            Metilcarbamato de oxima
   Classe Toxicológica        Categoria 3 – Produto Moderadamente Tóxico
    Vias de Exposição         Oral, dérmica, inalatória e ocular.
      Toxicocinética          Inibem reversivelmente a enzima acetilcolinesterase resultando
                              no acúmulo de acetilcolina nos receptores muscarínicos
                              (efeitos em células colinérgicas), nicotínicos (junções
                              neuromusculares esqueléticas) e no sistema nervoso central
                              (SNC). A inibição tem reversão espontânea (ao contrário dos
                              organofosforados), com ação breve e auto–limitada. A
                              absorção é rápida por todas as vias: oral, respiratória, dérmica
                              e pelas mucosas. Fatores como altas temperaturas e
                              dermatites preexistentes aumentam a absorção.
                              Possuem rápida distribuição em tecidos e órgãos e não se
                              acumulam no organismo. A metabolização é hepática e rápida,
                              através de três mecanismos básicos: hidrólise, oxidação e
                              conjugação. 90% é excretado pelos rins em até 3 dias, mas
                              também são eliminados pelas fezes. Não atravessam a
                              barreira hematoencefálica, sendo os sintomas do SNC
                              decorrentes de hipóxia.
Mecanismos de toxicidade      O Metomil é um carbamato que inibe transitoriamente a enzima
                              acetilcolinesterase       através      de       sua   fosforilação,
                              impossibilitando-a de exercer sua função de hidrolisar o
                              neurotransmissor acetilcolina em colina e ácido acético. Isso
                              leva     ao    acúmulo      de     acetilcolina   e  consequente
                              superestimulação das terminações nervosas, tornando
                              inadequada a transmissão de seus estímulos às células
                              musculares, glandulares, ganglionares e do Sistema Nervoso
                              Central (SNC). A Acetilcolina está presente no sistema nervoso
                              central (SNC), sistema nervoso periférico (SNP) e também nos
                              eritrócitos. Inativa a acetilcolina, responsável pela transmissão
                              do impulso nervoso no SNC, nas fibras pré-ganglionares,
                              simpáticas e parassimpáticas e na placa mioneural. Os
                              carbamatos agem de modo semelhante aos organofosforados,
                              mas formam um complexo menos estável com a colinesterase,
                              permitindo a recuperação da enzima mais rapidamente.
Sintomas e Sinais Clínicos    Os efeitos são imediatos, geralmente em 30 minutos a 1-2
                              horas após a exposição, e cessam logo após o término da
                              exposição. As manifestações clínicas ocorrem usualmente em
                              menor grau que no caso dos produtos organofosforados e as
                              manifestações neurológicas são também de menos
                              intensidade, devido à menor penetração no SNC. As
                              manifestações agudas são classificadas como:
                              Muscarínicas          (síndrome          parassimpaticomimética,
                              muscarínica ou colinérgica): são predominantes na
                              intoxicação por carbamatos. Vômito, diarreia, cólicas
                                                                      Página 11 de 18
              abdominais, anorexia, náuseas, incontinência urinária,
              incontinência fecal, tenesmo, broncoconstrição, dispneia,
              cianose,    edema     pulmonar,     hipersecreção     (sialorreia,
              lacrimejamento, broncorreia e sudorese), bradicardia,
              hipotensão, bloqueio atrioventricular, miose e visão borrada.
              Nicotínicas (síndrome nicotínica): midríase, mialgia,
              hipertensão arterial, fasciculações musculares, tremores e
              fraqueza, que são, em geral, indicativos de gravidade. Pode
              haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte.
              Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se, e
              serem alteradas pelo efeito muscarínico. OBS: predomi-nando
              os efeitos muscarínicos,

              ocorrerá diminuição da pressão arterial e pulso; os efeitos
              nicotínicos provocam elevação da pressão e do ritmo cardíaco.
              Efeitos em SNC (síndrome neurológica): cefaleia,
              ansiedade, agitação, confusão mental, ataxia, depressão de
              centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma. Também
              podem ocorrer manifestações tardias.
              Exposição dérmica: pode causar irritação dérmica, dermatite
              de contato, hiperpigmentação.
              Manifestações tardias: Não há evidencias da síndrome de
              neuropatia retardada, como ocorre com os organofosforados.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição,
              de quadro clínico compatível, associados ou não à queda na
              atividade das colinesterases. O decréscimo de 25% ou mais da
              atividade da colinesterase plasmática indica exposição
              importante. Queda de 50% é geralmente associada com
              exposição intensa. O decréscimo da atividade da
              pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não
              específico. Ambas podem demorar de 3–4 meses para se
              normalizar, mas este teste não é de grande utilidade porque a
              inibição da acetilcolinesterase é rapidamente reversível. A
              identificação da substância e seus metabólicos no sangue e na
              urina pode evidenciar a exposição, mas não são largamente
              utilizados. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia,
              creatinina, amilase pancreática, enzima hepáticas, gasometria,
              ECG (prolongamento de QT), radiografia de tórax (edema
              pulmonar e aspiração). Convém considerar a possibilidade de
              associação do organofosforado a outros tóxicos, o que pode
              alterar ou potencializar o perfil clínico esperado. Em se
              apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate
              o paciente imediatamente, não condicionando o início do
              tratamento à confirmação laboratorial.
Tratamento    As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas
              voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem
              ser implementadas concomitantemente ao tratamento
              medicamentoso e a descontaminação. Utilizar luvas e avental
              durante a descontaminação.
              1. Remover roupas e órios e descontaminar a pele
              (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com
              solução de bicarbonato (os carbamatos são instáveis em meio
              alcalino).
               2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
              soro fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando
              contato com a pele e mucosas.

                                                     Página 12 de 18
                   Pode–se usar algumas gotas de anestésico, previamente, para
                   facilitar o procedimento.
                   3. Em caso de ingestão recente, fazer lavagem gástrica. No
                   caso de pequenas doses de produto tóxico, se o intervalo entre
                   a ingestão e a medicação for curto, istrar carvão ativado
                   na proporção de 50–100 g em adultos e 25–50 g em crianças
                   de 1–12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
                   água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de
                   água.
                   Emergência, e e tratamento sintomático:
                   1. Monitorização respiratória e aspiração de secreções. Nos
                   casos de edema pulmonar, broncoespasmo ou pneumonia de
                   aspiração, usar atropina, entubar e ventilar o paciente com
                   pressão positiva e realizar RX de tórax para avaliar o nível de
                   exsudação.
                   2. Monitorização cardíaca.
                   3. istração de Diazepam: indicado nos casos de
                   gravidade moderada ou alta, reduzindo a ansiedade e algumas
                   manifestações ao nível do SNC.
                   4. Controle hidroeletrolítico: repor perdas para evitar o risco de
                   edema pulmonar.
                   5. Manter medidas sintomáticas e de manutenção.
                   Obs: todo paciente assintomático, mas com história de
                   exposição (dérmica, inalatória ou ingesta) deve ser observado
                   por 6–8 h.
                   A istração de Atropina só deverá ser realizada na
                   vigência de sintomatologia. Não deverá ser istrada se o
                   paciente estiver assintomático.
                   Atropina – agente antimuscarínico – é usada para reverter os
                   sintomas muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2,0 –
                   4,0 mg em dose de ataque (adultos), e de 0,01 a 0,05 mg/kg
                   em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos.
                   As preparações de Atropina disponíveis no mercado,
                   normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mg/mL. O
                   parâmetro para a
                   manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia
                   na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorréia e
                   na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou
                   sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca
                   seca, pulpilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de
                   atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos por
                   24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não
                   contra–indica a atropinização.
                   Manter em observação por 72 horas, com monitorização
                   cardio–respiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos
                   carbamatos pode ser comumente atribuída a insuficiência
                   respiratória, pelos mecanismos de: broncoconstrição, secreção
                   pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e
                   consequente depressão do centro respiratório por hipóxia.
                   Devido a esta complicação, manter a monitoração e tratamento
                   sintomático.
                   São indicados a supervisão e o tratamento sintomático do
                   paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha–se mantê–
                   lo em observação por 72 horas, com monitoramento
                   cardiorrespiratório e oximetria de pulso. A retirada deve ser
                   gradual e restituída se surgirem manifestações colinérgicas.
Contraindicações   A diálise e a hemoperfusão são contra–indicadas. O vômito é
                                                          Página 13 de 18
                              contra–indicado em razão do risco potencial de aspiração.
                              Aminas adrenérgicas só devem ser usadas em indicações
                              específicas, devido à possibilidades de hipotensão e fibrilação
                              cardíaca (morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e
                              reserpina).
  Efeitos sinérgicos          Efeitos      sinérgicos   com     outros    carbamatos       ou
                              organofosforados.
                              Ligue para o Disque–Intoxicação: 0800–722–6001 para
                              notificar o caso e obtenha informações especializadas sobre o
                              diagnóstico e tratamento.
      ATENÇÃO                 Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                              Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS
                              Telefone de Emergência da Empresa: (51) 3023 8181
                              TOXICLIN - 08000 141 149

Mecanismos de ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos Agudos:
   • DL50 oral em ratos: > 50–300 mg/kg pc
   • DL50 dérmica em ratos: > 4000 mg/kg
   • CL50 inalatória em ratos: 0,94 mg/L
   • corrosão/irritação cutânea em coelhos: Os animais não apresentaram
   edemas ou eritemas nas avaliações de 1h, 24h, 48h e 72h. Devido à
   ausência de irritação, o teste foi finalizado em 72 horas. O produto foi
   classificado como não irritante.
   • corrosão/irritação ocular em coelhos: O animal 1 apresentou reações
   oculares nas avaliações de 1h, 24h, 48h, 72h e 7 dias (opacidade, irite,
   hiperemia e quemose). O animal 2 apresentou reações oculares (opacidade,
   irite, hiperemia e quemose) nas avaliações de 1h, 24h, 48h e 72h. O animal
   três apresentou reações oculares (opacidade, irite, hiperemia e quemose)
   nas avaliações de 1h, 24h, 48h e 72h. De acordo com os resultados, o
   produto foi considerado irritante aos olhos.
   • sensibilização cutânea em cobaias: Não sensibilizante.
Efeitos crônicos:
Nos estudos de neurotoxicidade aguda em ratos desenvolvidos com Metomil
foram observados sinais de toxicidade sistêmica e inibição da colinesterase
(plasmática, eritrocitária e cerebral). Sinais clínicos foram evidentes após
istração de 1 mg/kg, principalmente tremores e incoordenação motora. Em
um estudo de neurotoxicidade subaguda desenvolvido com ratos, foram
observados os seguintes sinais/sintomas: diminuição no peso corporal e consumo
alimentar, sinais clínicos de toxicidade sistêmica, diminuição da atividade da
colinesterase cerebral e diminuição no desempenho nos testes de bateria
funcional. Apesar de ter sido detectada a diminuição da colinesterase cerebral não
houve alterações nas colinesterases eritrocitária e plasmática. Nos estudos
realizados com animais, Metomil não apresentou potencial carcinogênico ou
teratogênico.


INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RESURSOS NATURAIS
                          RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:

                                                                    Página 14 de 18
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).




- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de
deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos;
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros
insetos benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação das
abelhas;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.

INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas,
principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da
NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais e competentes e a Empresa SINON DO BRASIL
LTDA – Telefone da empresa: (51) 3023 8181.
- Utilize o equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas
e botas de borracha, óculos protetor e máscaras com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado

devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente
identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.

                                                                    Página 15 de 18
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE
CO2, PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL:

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os
mesmos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o
preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando–se os seguintes
procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo–a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite–a por 30 segundos;
- Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
mantê–la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas
da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta
embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens não lavadas.

                                                                  Página 16 de 18
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro do prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6
meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final.


                                                                    Página 17 de 18
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados
para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases
efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.




TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do
produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis




                                                               Página 18 de 18
                                

Compartilhar