Beva
Biota Innovations Industria e Comercio de Bioprodutos Ltda – Uberaba/MG
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (80 g/kg)

Informações

Número de Registro
04725
Marca Comercial
Beva
Formulação
WP - Pó Molhável
Ingrediente Ativo
Beauveria bassiana isolado IBCB 66* (Produto Microbiológico) (80 g/kg)
Titular de Registro
Biota Innovations Industria e Comercio de Bioprodutos Ltda – Uberaba/MG
Classe
Acaricida Microbiológico/Inseticida Microbiológico
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Pouco Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Bemisia tabaci raça B
Mosca branca
Todas as culturas
Cosmopolites sordidus
Moleque da bananeira
Todas as culturas
Dalbulus maidis
cigarrinha-do-milho
Todas as culturas
Hypothenemus hampei
Broca do café
Todas as culturas
Sphenophorus levis
Bicudo da cana-de-açúcar; Gorgulho-da-cana
Todas as culturas
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado

Conteúdo da Bula

                                    BEVA

               Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 04725

COMPOSIÇÃO:
Beauveria bassiana, isolado IBCB66 .................................Mínimo de 2 x 109 UFC/g (80 g/kg
(8% m/m))
Outros ingredientes.........................................................................................920 g/kg (92% m/m)

PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Inseticida e Acaricida Microbiológico

TIPO DE FORMULAÇÃO: Pó Molhável (WP)

TITULAR DO REGISTRO:
Biota Innovations Ind. e Com. De Bioprodutos Ltda.
Rua Pedro Barbassa, 517, anexo 456 – Bairro Recreio dos Bandeirantes, Uberaba – MG –
CEP 38040-290 - C.N.P.J.: 29.194.673/0001-01 – Tel. (034) 3333 – 1161
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro IMA/MG nº 13.771

FABRICANTE/FORMULADOR:
Biota Innovations Ind. e Com. De Bioprodutos Ltda.
Rua Pedro Barbassa, 517, anexo 456 – Bairro Recreio dos Bandeirantes, Uberaba – MG –
CEP 38040-290 -C.N.P.J.: 29.194.673/0001-01 – Tel. (034) 3333 – 1161
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro IMA/MG nº 13.771

TOYOBO DO BRASIL PRODUTOS BIOLÓGICOS LTDA.
Rua Padre Bento, 858 – Distrito Industrial - Salto – SP – CDA Regional de Sorocaba – CEP
13326-400 – C.N.P.J.: 31.359.178/0001-57 – Tel. (11) 4602-8100
Número de registro do estabelecimento/Estado Cadastro de CFICS/GDSV/CDA nº 4128

                            No do lote ou partida:
                                                                     VIDE EMBALAGEM
                               Data de fabricação:

                             Data de vencimento:


  TEMPERATURA IDEAL DE ARMAZENAMENTO: TEMPERATURA CLIMATIZADA (20°C)
                      PRAZO DE VALIDADE: 12 MESES

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO E A BULA E CONSERVE-OS EM SEU
                                 PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
            É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
            PRODUTO DISPENSADO DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.

                                   Indicações e restrições de uso: vide bula.

                    Restrições Estaduais, do Distrito Federal e Municipais: vide bula.

     Produto registrado para o controle de Bemisia tabaci raça B, Cosmopolites sordidus,
 Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis, Hypothenemus hampei, em todas
                                as culturas em quais ocorram.

                                                  Indústria Brasileira

            “ORGANISMOS VIVOS DE USO  AO CONTROLE DE PRAGAS”
                       Luvas                                                  Luvas




                       Botas 1           2              3                     Botas 1           2              3




      CLASSIFICAÇÃO
                Macacão TOXICOLÓGICA: macacão e chapéu CATEGORIA 5 – PRODUTO
                                                                       Macacão          IMPROVÁVEL
                                                                                             macacão e chapéu DE

                                       CAUSAR DANO AGUDO
     CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL CLASSE IV–
                Avental 1(longo)            2 (curto)                  Avental 1(longo)            2 (curto)
                                 POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE

                    Produto
                      Óculos Fitossanitário com Uso Aprovado para a Agricultura
                                                                       Óculos   Orgânica


                       Viseira                                                Viseira




 INSTRUÇÕES DE USO
 BEVA é um inseticida microbiológico indicado para aplicação foliar para o controle Bemisia tabaci raça B,
 Tetranychus urticae, Dalbulus maidis, Sphenophorus levis e Hypothenemus hampei, na aplicação em iscas
 “tipo telha” no controle de Cosmopolites sordidus.

 CULTURAS, DOENÇAS E DOSES DE APLICAÇÃO

                       Alvos Biológicos Nome                 Dose(s) do produto
    Cultura            científico (nome comum)                   comercial      Número, época e intervalo
                                                                                     de aplicação

                                                                                               Aplicação deve ser
                                                                                            realizada com umidade
                                                                                            relativa acima de 70%.
                                                                                          Reaplicar em intervalo de
                          Bemisia tabaci raça B                                            14 dias. Não devem ser
                                                                  375 g/ha
                            (mosca branca)                                                     efetuadas mais do
                                                                                          que 4 aplicações por safra
                                                                                                    da cultura.
                                                                                             A aplicação deve ser
                                                                                            realizada: 100 iscas do
                          Cosmopolites sordidus                   2,5 kg/ha                tipo “telha” /ha; 50 ml de
                         (moleque-da-bananeira).                                               pasta fúngica/isca;
                                                                                           realizar 3 aplicações por
                                                                                                       ano.
                                                                                             A aplicação deve ser
                                                                                              realizada em baixas
                                                                                          infestações da praga, com
                           Tetranychus urticae                                            umidade relativa elevada,
                             (ácaro rajado)                 500g/100 litros de             em seis pulverizações a
  Em todas as
                                                                  água                   cada 3 a 4 dias, com o jato
  culturas com
ocorrência dos                                                                                 dirigido para a face
alvos biológicos                                                                          inferior das folhas. Utilizar
                                                                                               100 L de calda/há.
                              Dalbulus maidis                                                Realizar mais de uma
                           (cigarrinha do milho)                   4 kg/ha                             aplicação.
                                                                                           Na cultura da cana-de-
                                                                                        açúcar aplicar 70% da calda
                                                                                         no corte da soqueira (jato
                                                                                          dirigido) e 30% sobre as
                          Sphenophorus levis                                               plantas com bico leque.
                         (gorgulho-da-cana ou                    3,6 kg/ ha              Umidade relativa acima de
                          bicudo da cana-de-                                            46%. Única aplicação após
                                                                                             1 mês de colheita da
                                açúcar)                                                  cultura, após constatada a
                                                                                           presença de adultos da
                                                                                                 praga na área.
                                                Número de                      Iniciar as aplicações
                                                plantas por                  quando o resultado do
                                                  hectare:                   monitoramento indicar
                                                                           nível de infestação entre 1
                     Hypothenemus hampei         Até 5.000      1,2 g a     e 3,5% nos “focos” ou na
                        (broca-do-café)                        2,2 kg/ha   área toda. Se a infestação
                                                                           estiver em 3,5%, o número
                                                                             de plantas por hectare
                                               Entre 5.000     2,2 a 3,2        deve ser levado em
                                                e 10.000         kg/ha      consideração; se o nível
                                                                            de infestação estiver em
                                                                           3,5%, utilizar a maior dose
                                                 Entre                           indicada na faixa.
                                                10.000         3,2 a
                                                   e          4,2 g/ha
                                                15.000


                                               Entre 15.000     4,2 g a
                                                e 20.000        5kg/ha

Produto com eficiência agronômica comprovada para as culturas da soja, pepino, bananeira,
morango, milho, cana-de-açúcar e café, podendo ser utilizado em qualquer cultura com
ocorrência dos alvos biológicos.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Soja e pepino: Aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em
intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.

Bananeira: A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo “telha”/ha, 50 ml de pasta
fúngica/isca; 1x109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.

Morango: A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa
elevada, em 06 (seis) pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das
folhas.

Milho: Realizar mais de uma aplicação.

Cana de açúcar: Umidade relativa acima de 46%, única aplicação após 1 mês da colheita da
cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.

Café: Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre
1 e 3,5% nos “focos” ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias
entre elas. A primeira deve ser direcionada a “saia” do cafeeiro, as demais devem ser em planta
inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de
60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%,
pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a
pulverização, é necessário reaplicar o produto.

MODO DE APLICAÇÃO
Efetuar as aplicações foliares de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das
plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de
barra. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde.
Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes
(velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Iscas:
Diluir 500g do produto em 5 litros de água ou óleo vegetal formando uma pasta homogênea.
Aplicar a pasta sobre toda a superfície seccionada de iscas-atrativas (tipo telha ou queijo).
Distribuir na base das plantas 100 iscas do tipo “telha”/ha 50 ml de pasta fúngica/isca; 1x10 9
esporos/ml de pasta.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer
alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a
formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.

* Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Iniciar as aplicações quando o resultado do
monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar
três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à
"saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar
no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com
temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário.
Em caso de ocorrência de chuva, logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto.
Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem
que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o
número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação estiver
em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.

Beauveria bassiana é um fungo indicado para a redução das populações de Hypothenemus
hampei (broca-do-café) e a sua eficiência varia em função:

    A. Do nível de infestação pela broca - apresenta maior eficiência quando aplicado sob níveis
       de infestação baixos.

    B. Da dose utilizada - doses mais elevadas produzem melhores resultados (em doses mais
       baixas, o fungo normalmente necessita de um número maior de dias para matar os
       insetos que, durante este período, podem perfurar os novos frutos e produzir
       descendentes, caso encontrem as condições apropriadas para isto).

    C. Da distribuição dos conídios - uma boa cobertura na aplicação do fungo, sobretudo em
       folhas e frutos, cria uma camada de conídios que se aderem à broca quando ela caminha
       em busca de um novo fruto para perfurar, sendo está a principal forma de contaminação
       do inseto.

    D. Das condições ambientais - o fungo é sensível à radiação solar direta, a temperaturas
       elevadas e à umidade relativa do ar abaixo de 60% no momento da aplicação ou nos
       dias seguintes a ela (aplicações no final da tarde ou à noite favorecem a adesão e a
       germinação dos conídios).

    E. Do tempo após a aplicação - uma redução na eficiência do fungo pode ser observada a
       partir dos 30 dias após a aplicação; se as condições ambientais estiverem desfavoráveis
       a ele, a redução pode ocorrer antes disso.

Informações sobre o alvo biológico:
A broca-do-café ataca tanto a espécie Coffea arabica (café arábica) quanto a espécie Coffea
canephora (café robusta, conilon), as lavouras formadas por esta última tendem a sofrer um
ataque mais severo. Frutos remanescentes da safra anterior que ficaram aderidos às plantas ou
caídos no solo servem como abrigo e para a multiplicação do inseto na entressafra, e são a
principal fonte de infestação na nova safra. Por esta razão, as práticas de ree e de varrição
são fortemente recomendadas como parte das estratégias de manejo sustentável da broca.

Embora o inseto possa se deslocar a longas distâncias, sobretudo com a ajuda de correntes de
vento, ele tende a ficar próximo dos frutos de onde saiu, voando por curtas distâncias a uma
altitude de 1 a 2 metros. Como o seu comportamento é gregário ("agregado"), é comum a
formação de "focos" no início da infestação, os quais devem ser rapidamente controlados para
que a broca não se reproduza e nem se dissemine por toda a área. A velocidade de infestação
tende a aumentar com o tempo pelo surgimento de novas gerações e pela maior quantidade de
frutos prontamente disponíveis para a perfuração pelo inseto.

Monitoramento do alvo biológico:

    1. O monitoramento é fundamental para o manejo sustentável da broca-do-café e pode ser
       realizado da forma mais adequada à situação específica de cada produtor, embora o
        método de amostragem/contagem de frutos seja mais preciso. Quando feito de forma
        preventiva, o monitoramento torna possível identificar o "período de trânsito" das fêmeas
        fundadoras e, também, se o ataque da broca está ocorrendo de maneira uniforme na
        área ou se existem pontos de maior concentração ("focos"), com o objetivo de se
        direcionar as aplicações do fungo, caso o nível de controle seja atingido nessas áreas.

    2. O início e a duração do monitoramento podem variar de um ano para o outro, sendo
       influenciados por fatores como a espécie e a cultivar de café, as variáveis climáticas, as
       características da lavoura e da região e a forma de cultivo (ex.: deve ser iniciado mais
       cedo em cultivares com maturação precoce dos frutos e estendido por mais tempo em
       cultivares com maturação tardia). A extensão do tempo de monitoramento também é
       necessária quando há parcelamento da florada, pois tal situação amplia o período com
       frutos em estágio compatível com o ataque da broca.

    3. Para o monitoramento, recomenda-se:

    -   Dividir a lavoura em talhões homogêneos, considerando as cultivares, a idade das
        plantas, a localização dos talhões (ex.: no topo, baixada, próximo à mata, ao terreiro de
        secagem), a modalidade de plantio (ex.: convencional, adensado, sombreado), dentre
        outros aspectos relevantes em cada cultivo.
    -   Iniciá-lo a partir da ocorrência dos primeiros frutos em estágio "chumbinho" ou, no
        máximo, entre os estágios "chumbinho" e "chumbão" (os da primeira florada, mesmo que
        seja parcelada). Os frutos "chumbinho" não são adequados à postura de ovos pela
        broca, mas o monitoramento preventivo nesta fase tem como objetivo identificar o início
        da infestação, quando a fêmea fundadora sai do fruto onde ou a entressafra e fica
        mais exposta e vulnerável à ação do fungo, já que os frutos "chumbinho" da nova safra
        ainda não estão em estágio ideal para a oviposição.
    -   Realizá-lo mensalmente até a colheita, mas caso seja observado um aumento no nível
        de infestação, realizá-lo com periodicidade quinzenal.
    -   Manter um registro ano a ano dos resultados para identificar talhões que, historicamente,
        apresentem uma infestação mais acentuada.

    4. O nível de infestação tende a variar entre talhões com diferenças na incidência de luz
       solar, umidade e ventilação. Atenção especial deve ser dada também aos talhões:

    -   Com histórico de "focos" ou de altos níveis de infestação;
    -   Limítrofes com outras lavouras, sobretudo as abandonadas ou submetidas a podas sem
        destruição dos restos vegetais;
    -   Adjacentes ao terreiro de secagem e instalações de beneficiamento, pois as brocas
        deixam os frutos que estão secando e voam para infestar novos frutos próximos;
    -   Nos quais, por qualquer razão, haja maior dificuldade na aplicação do fungo e na
        realização de uma boa colheita (deixando-se muitos frutos nas plantas ou no solo).

    5. O nível de infestação para o controle com o agente microbiológico é de 1 a 3,5%.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR)
para este ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos
de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não
aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação
UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico
quando aplicado nas doses recomendadas.
Para beneficiar a atuação do BEVA, protegendo o inóculo dos fatores climáticos e melhorando
as condições microclimáticas, são recomendadas as seguintes práticas culturais:

   -   Usar a calda no mesmo dia do seu preparo. Aplicar com solo úmido ou realizar leve
       irrigação após aplicação do produto;
   -   Após a aplicação, evitar a limpeza mecânica ou química do piquete, pois essas
       práticas podem diminuir a quantidade de inóculo;
   -   Conservar o produto sob refrigeração ou lugar fresco e arejado. Nunca deixar o produto
       exposto ao sol;
   -   Lavar bem o pulverizador antes de usá-lo, ou usar um novo, sem resíduos de
       agroquímicos;
   -   Não aplicar em período de chuvas intensas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE       OS   PROCEDIMENTOS     PARA A    DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO EM DESUSO
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
O uso repetido do BEVA ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de
desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BEVA como uma ferramenta útil de manejo de pragas
agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou
reverter a evolução da resistência:

   -   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos
       de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
   -   Aplicações sucessivas de BEVA podem ser feitas desde que o período residual total do
       “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
   -   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
   -   Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BEVA ou outros produtos
       quando for necessário.
   -   Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das
       pragas a serem controladas.
   -   Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como
       rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que
       disponível e apropriado.
   -   Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
       produto.
   -   Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
       aplicação de inseticidas.
   -   Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
        encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura
        e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS / MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios
e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico
(predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades
resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com
mecanismo de ação distinto.

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
                 ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRODUTO POTENCIALMENTE IRRITANTE PARA OS OLHOS.
MICRORGANISMOS PODEM TER O POTENCIAL DE PROVOCAR REAÇÕES DE
SENSIBILIZAÇÃO.
INDIVÍDUOS   IMUNOSSUPRIMIDOS    OU  COM    HISTÓRICO   RECENTE    DE
IMUNOSSUPRESSÃO NÃO DEVEM MANUSEAR NEM APLICAR ESTE PRODUTO.
PESSOAS COM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR OU USO DE LENTES DE CONTATO
NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.
PESSOAS QUE TENHAM SIDO SUBMETIDAS A CIRURGIAS OCULARES COMO
TRABECULECTOMIA, IRIDECTOMIA, IMPLANTE DE VÁLVULA DE AHMED OU
PROCEDIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM MANIPULAR OU APLICAR O PRODUTO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   - Produto para uso exclusivamente agrícola.
   - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   - Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios
     e válvulas com a boca.
   - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
     com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
     fabricante.
   - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
     profissional habilitado.
   - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
     em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
   - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
     compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
     botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro P2 ou P3, viseira
     facial e luvas de nitrila.
   - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
     com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
   - Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as
     pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara
     com filtro P2 ou P3, viseira facial e luvas de nitrila;
   - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados;
   -    Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
   - Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
   - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
   - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
     em que estiver sendo aplicado o produto;
   - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia
     respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
   - Verifique a direção do vento e aplique de forma a não entrar em contato ou permitir que
     outras pessoas também entrem em contato com a névoa do produto;
   - Utilize equipamentos de proteção individual – EPI: macacão de algodão com tratamento
     hidrorrepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as
     pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara
     com filtro P2 ou P3, viseira facial e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
   - Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”, e
     manter os avisos até o final do período de reentrada;
   - Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
     tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
     Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para uso durante a aplicação;
   - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
     tratadas logo após a aplicação;
   - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
   - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
     ainda vestidas para evitar contaminação;
   - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em sua embalagem original,
     em local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
   - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
   - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
     roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
   - Após cada aplicação do produto, faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
   - Não reutilizar a embalagem vazia;
   - No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
     macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de
     nitrila e botas de borracha.
   - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
     na seguinte ordem: viseira facial, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
   - A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente
     protegida.

                                           ATENÇÃO
 PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a
 embalagem, rótulo e a bula do produto.
 Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
 médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
 ou comer.
 Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
 Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
 la.
 Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, aneís
 etc) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
 minutos.
 Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
 ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
 impermeáveis, por exemplo.
  Antídoto: Não há antídoto especifico.
  Tratamento Médico: Tratamento deve ser sintomático e de e.


                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS
                RISCOS ASSOCIADOS À EXPOSIÇÃO POR Beauveria bassiana
Nome Técnico               BEVA
Nome Científico            Beauveria bassiana, isolado IBCB 66
Classe Toxicológica        CATEGORIA 5 – PRODUTO POUCO PROVÁVEL DE CAUSAR
                           DANO AGUDO
Vias de absorção           Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Sintomas e sinais clínicos Reações alérgicas, ceratite. Esses sintomas foram verificados na
                           literatura disponível para a espécie e não fazem referência,
                           necessariamente, ao isolado utilizado neste produto.
Efeitos registrados em Em estudos realizados com animais não houve evidências de
literatura associados ao toxicidade, infectividade ou patogenicidade. Contudo, há registro de
micro-organismo            B. bassiana como um raro patógeno de vertebrados e foram relatados
                           casos de infecção pulmonar e aviolete alérgica em pessoas
                           imunossuprimidas, que podem ser susceptíveis a este fungo. Apesar
                           de não representar uma ameaça como potencial causador de
                           doenças infecciosas em humanos, B. bassiana é um fungo que pode
                           apresentar efeito alergênico e foi relacionado com a ocorrência de
                           ceratite.
Diagnóstico                O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                           ocorrência de possível quadro clínico compatível.
Tratamento                 O tratamento é sintomático. Não há antídoto específico. O tratamento
                           para o caso de infecção fúngica deve ser feito com antimicóticos,
                           conforme definido em protocolos específicos. Deve haver
                           monitoramento para desenvolvimento de possíveis reações de
                           hipersensibilidade. Medidas de e devem ser adotadas, se
                           necessárias.
                           Exposição oral.
                           Não há registro de reações associadas ao fungo. O tratamento é
                           sintomático e inclui o monitoramento para desenvolvimento de
                           possíveis reações de hipersensibilidade.
                           Exposição inalatória
                           O tratamento inclui o monitoramento para desenvolvimento de
                           possíveis reações de hipersensibilidade. Caso seja verificada
                           alguma sintomatologia do trato respiratório, o paciente deve ser
                           monitorado e receber auxílio para ventilação, se necessário.
                           Exposição ocular
                           Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 15
                           minutos. Assegure que não haja partículas remanescentes na
                           conjuntiva. Avalie para a ocorrência de alterações na conjuntiva e
                           córnea. Encaminhar para um oftalmologista, se necessário.
                           Exposição dérmica
                           Lave a pele exposta com água e sabão. Monitore para possíveis
                           reações de sensibilização.
Contraindicações           A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de
                           aspiração e de pneumonite química.
Efeitos sinérgicos         Não há.
                           Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                           diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                           6001.
ATENÇÃO                    Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                            (RENACIAT/ANVISA/MS.
Telefone de Emergência     As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
                           Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
                           Notifique no sistema de Informação de Agravos de Notificação
                            (SINAN/ MS) Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância
                            Sanitária (Notivisa).
                            Telefone de emergência da empresa: (34) 3333-1161
                            Correio eletrônico da empresa: [email protected]
* Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 encontra-se armazenado na Coleção de Fungos
Entomopatogênicos “Oldemar Cardim Abreu”, no Laboratório de Controle Biológico do Centro
Avançado de Pesquisa em Proteção de Plantas e Saúde Animal do Instituto Biológico, localizado
na Rua dos Vidoeiros, 1097 – B – Gramado – Campinas /SP.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO
Estudos não realizados de acordo com critérios da legislação vigente.

DADOS RELATIVOS À PRETEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

   1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
      PROTEÇÃO AO MEIOAMBIENTE:

Este produto é:

    Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

    Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

    Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

   ◼ POUCO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE IV).
   -   Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
   -   Não utilize equipamento com vazamentos.
   -   Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
   -   Aplique somente as doses recomendadas.
   -   Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
       d´água. Evite a contaminação da água.
   -   A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
       do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

   2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
      CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
   - Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
   - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
      bebidas, rações ou outros materiais.
   - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   - Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
   - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
      rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
   - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da
      AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas – ABNT.
   - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

   3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

   -   Isole e sinalize a área contaminada.
   -   Contate as autoridades locais competentes e a Empresa Biota Innovations Ind. e
       Com. DeBioprodutos Ltda. - Telefone: (34) 3333.1161.
   -   Utilize equipamento o de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e
       botas deborracha, óculos protetor e máscara com filtros).

   -   Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia e recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado
no rótulo para a sua devolução e destinação final.

Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado acima.

Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
ficando afavor do vento para evitar intoxicação.

    4. PROCEDIMENTOS   DE    LAVAGEM,    ARMAZENAMENTO,  DEVOLUÇÃO,
       TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
       PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio desta embalagem.
Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre,
o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazode validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causam contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

A desativação do produto pode ser feita por incineração em fornos destinados para este tipo de
operação equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
Para a desativação dos conídios de fungo pode ser utilizado uma esterilização por calor úmido
com autoclave a 120 ºC, pressão de 1atm, por 1 hora, sendo que o inerte, pode ser depositado
em aterros sanitários para lixo urbano.

    5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os
agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
outros materiais.

   6. RESTRIÇÕES ESTADUAIS, DO DISTRITO FEDERAL E MUNICIPAIS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.



BEVA – Bula – abril/2025
                                

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