Lanfor Pro
Albaugh Agro Brasil Ltda.- São Paulo
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (400 g/L) + ciproconazol (triazol) (160 g/L)

Informações

Número de Registro
19022
Marca Comercial
Lanfor Pro
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (400 g/L) + ciproconazol (triazol) (160 g/L)
Titular de Registro
Albaugh Agro Brasil Ltda.- São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Arroz irrigado
Rhizoctonia solani
Queima-das-bainhas
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Cercospora coffeicola
Cercosporiose; Mancha-de-olho-pardo
Café
Hemileia vastatrix
Ferrugem; Ferrugem-do-cafeeiro
Cana-de-açúcar
Ceratocystis paradoxa
Podridão-negra
Cana-de-açúcar
Cercospora longipes
Mancha parda
Cana-de-açúcar
Leptosphaeria sacchari
mancha anelar
Cana-de-açúcar
Puccinia kuehnii
Ferrugem Laranja
Cana-de-açúcar
Puccinia melanocephala
Ferrugem
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Cevada
Puccinia hordei
Ferrugem-da-folha
Eucalipto
Puccinia psidii
Ferrugem do eucalipto
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Girassol
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Milheto
Puccinia substriata
Ferrugem
Milheto
Pyricularia grisea
Brusone
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Phaeosphaeria maydis
Mancha-de-Phaeosphaeria; Mancha-foliar
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Colletotrichum truncatum
Antracnose
Soja
Corynespora cassiicola
Mancha-alvo
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Soja
Thanatephorus cucumeris
Mancha-aureolada
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia graminis
Ferrugem-do-colmo
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha

Conteúdo da Bula

                                    Lanfor-Pro_BL_2025-01-03

                                                                    LANFOR PRO
                             Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 19022

COMPOSIÇÃO:
Methyl(E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy)                 pyrimidin-4-yloxy]                 phenyl}           -3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) ....................................................................................................................... 400 g/L (40% m/v)
(2RS,3RS;2RS,3SR) -2-(4-chlorophenyl) -3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl) butan-2-ol
(CIPROCONAZOL) ........................................................................................................................160 g/L (16% m/v)
Outros Ingredientes...............................................................................................…...................600 g/L (60% m/v)
                     GRUPO                                                   C3                                            FUNGICIDA
                     GRUPO                                                   G1                                            FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Fungicida sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Azoxistrobina: Estrobilurina – Ciproconazol: Triazol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
ALBAUGH AGRO BRASIL LTDA.
Rua Luís Correia de Melo, 92 - 23º andar - Vila Cruzeiro - São Paulo/SP - CEP: 04726-220 - CNPJ: 01.789.121/0001-27
- Fone: (0XX11) 4750-3200 - Cadastro no estado (CDA/SP) nº 385.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Azoxistrobina Técnica Agristar - Registro MAPA nº 25416 - Shangyu Nutrichem Co. Ltd. - Nº 9 Weijiu Road,
Hangzhou Bay Shangyu Economic and Technological Development 312369 Zhejiang, China.
Azoxistrobina Técnica Albaugh - Registro MAPA nº 31619 - CAC Nantong Chemical Co., Ltd. - (Fourth Huanghai
Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, Nantong City, Jiangsu Province – China.
Azoxystrobin Técnico SCH - Registro MAPA nº TC01124 – Hebei Veyong Bio-Chemical Co., Ltd. - N° 6, Middle
Huagong Road, Circulati on Chemical Industry Park Shijiazhuang City, Hebei, China.
Ciproconazol Técnico Agristar - Registro MAPA nº 30519 - Shangyu Nutrichem Co. Ltd. - Nº 9 Weijiu Road, Hangzhou
Bay Shangyu Economic and Technological Development 312369 Zhejiang, China.
Ciproconazol Técnico Albaugh JSC - Registro MAPA nº 11521 - Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. -
North Area of Dongsha Chem-Zone, Zhangjiagang, Jiangsu, 215600, China.
Ciproconazol Técnico Rainbow - Registro MAPA Nº TC03620
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co. Ltd. - Binhai Economic Development Area Weifang, Shandong - China.
Cyproconazole Técnico ZY - Registro MAPA Nº TC05121
Rudong Zhongyi Chemical Co., Ltd - The Second Haibin Road, CoastalEconomic Development Zone Rudong, Jiangsu
- China.

FORMULADOR/MANIPULADOR:
Albaugh Agro Brasil Ltda. - Avenida Basiléia, 590 - Resende/RJ - CEP 27.521-210 - CNPJ: 01.789.121/0004-70
Cadastro no Estado (INEA/RJ) CTA nº IN001504.




R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.portalms.info
                                                                                                               Página 1 de 20
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                           No do lote ou da partida:
                             Data de fabricação:                     VIDE EMBALAGEM
                            Data de vencimento:

   ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU
                                             PODER.
               É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                             Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do Decreto Nº 7.212,
                                           de 15 de junho de 2010)

                     CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO
                                            AMBIENTE




 INSTRUÇÕES DE USO:
LANFOR PRO é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações preventivas, para o controle de doenças da parte
aérea das culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, café, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milheto, milho,
soja e trigo (ver detalhes no quadro abaixo), bem como, em aplicação no sulco de plantio de cana-de-açúcar.

CULTURAS, DOENÇAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                                DOENÇAS
                                                                  DOSE           Nº MÁXIMO DE          VOLUME DE
  CULTURAS                   Nome comum
                                                           produto comercial       APLICAÇÕES         CALDA (L/ha)
                            (Nome científico)
                                Ramulose                                                               TERRESTRE
                      (Colletotrichum gossypii var.                                                     100 - 200
                                                                   150
                           cephalosporioides)                                           03
                                                                 ml/ha                                    AÉREA
                               Ramularia
                           (Ramularia aréola)                                                            20  - 40
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
  ALGODÃO         Para o controle da Ramulose: Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a
                  cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao
                  redor de 25 dias após a emergência da cultura ou estágio de 2 a 4 folhas verdadeiras.
                  Para o controle da Ramularia: Iniciar as aplicações preventivamente, reaplicando se necessário a
                  cada 14-21 dias. Intercalar fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s). Iniciar as aplicações ao
                  redor de 40-45 dias após a emergência da cultura.
                                                                                                       TERRESTRE
    ARROZ                 Queima-das-bainhas                       150                                  100 - 200
                                                                                        03
  IRRIGADO                 (Rhizoctonia solani)                   ml/ha                                   AÉREA
                                                                                                         20 - 40


R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.portalms.info
                                                                                                               Página 2 de 20
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                                  DOENÇAS
                                                                    DOSE          Nº MÁXIMO DE         VOLUME DE
  CULTURAS                     Nome comum
                                                            produto comercial       APLICAÇÕES        CALDA (L/ha)
                              (Nome científico)
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
    ARROZ
                  Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas, ou preventivamente no momento que a cultura
  IRRIGADO
                  apresentar de 1 a 5% de panículas emitidas. Reaplicar se necessário a cada 14 dias.
                                                                  100 - 150
                                                                   ml/ha                               TERRESTRE
                             Ferrugem-da-folha              (utilizar adjuvante                         100 - 200
                                                                                         03
                      (Puccinia coronata var. avenae)            específico,                               AÉREA
     AVEIA                                                  recomendado pelo                              20 - 40
                                                                fabricante)
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Iniciar as aplicações de forma preventiva ou no estágio inicial da infecção da doença (até 5% de
                  incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias.
                                                                 250 ml/ha
                               Cercosporiose                 (aplicações de 60                         TERRESTRE
                           (Cercospora coffeicola)           dias de intervalo)                             400
                                                                     OU                  03
                                                              300 ml/ha (em                                AÉREA
                                  Ferrugem
                                                             aplicações de 90                                30
                             (Hemileia vastatrix)
                                                             dias de intervalo)
     CAFÉ
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Iniciar as aplicações preventivamente, antes do aparecimento dos sintomas da doença. Repetir as
                  aplicações a cada 60 dias, totalizando no máximo 3 aplicações/safra, ou a cada 90 dias, totalizando
                  2 aplicações por safra. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. Seguir a
                  recomendação de dose para cada intervalo de aplicação. LANFOR PRO deverá ser utilizado,
                  preferencialmente, na época preconizada para o controle das doenças no período de maior
                  infecção, o que normalmente ocorre nos meses de dezembro a abril.
                               Mancha-anelar                      125 - 250
                          (Leptosphaeria sacchari)                 ml/ha
                                                                                         03            TERRESTRE
                               Mancha-parda                      62,5 - 250
                            (Cercospora longipes)                  ml/ha                                100 - 200
                                Ferrugem                           125 - 250                                   AÉREA
                        (Puccinia melanocephala)                    ml/ha                                      20 - 40
                                                                                              06
                          Ferrugem-alaranjada                        250
                            (Puccinia kuehnii)                      ml/ha
                                                                                              01
                             Podridão-abacaxi                         125                                      SULCO
   CANA-DE-                                                                              (no sulco de
                          (Ceratocystis paradoxa)                    ml/ha                                      100
    AÇÚCAR                                                                                 plantio)
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Para o controle de Mancha-anelar e Mancha-parda: Iniciar as aplicações preventivamente ou no
                  máximo no aparecimento dos primeiros sintomas, geralmente no final do perfilhamento e início
                  da elongação dos colmos, reaplicando, se necessário, em intervalo de 30 dias, dependo da
                  evolução da doença. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante. Realizar no
                  máximo 3 aplicações. Se forem necessárias mais aplicações, intercalar com fungicida(s) de
                  outro(s) grupo(s) químico(s). Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da
                  doença. Já as maiores doses devem ser utilizadas sob condições de maior pressão da doença
                  (clima muito favorável e/ou histórico de doença na região).



R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.portalms.info
                                                                                                               Página 3 de 20
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                                DOENÇAS
                                                               DOSE          Nº MÁXIMO DE       VOLUME DE
  CULTURAS                    Nome comum
                                                         produto comercial    APLICAÇÕES       CALDA (L/ha)
                            (Nome científico)
                  Para o controle da Ferrugem: Realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma
                  preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar
                  em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo
                  desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar a maior dose em variedades com maior
                  susceptibilidade à ferrugem, plantada em época favorável a ocorrência da doença. Utilizar
                  adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
   CANA-DE-
                  Para o controle da Ferrugem-alaranjada: Realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma
    AÇÚCAR
                  preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar
                  em intervalo de 30 dias. Essas aplicações deverão ser concentradas, no período de máximo
                  desenvolvimento vegetativo da planta. Utilizar o maior número de aplicações para variedades
                  susceptíveis a ferrugem alaranjada. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
                  Para o controle de Podridão-abacaxi: Aplicar sobre os toletes no sulco de plantio, através de
                  pulverização em jato dirigido.
                              Mancha-reticular                                                      TERRESTRE
                              (Drechslera teres)                     150                             100 - 200
                                                                                        02
                             Ferrugem-da-folha                      ml/ha                             AÉREA
                               (Puccinia hordei)                                                      20 - 40
   CEVADA
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no surgimento dos primeiros sintomas
                  de doença na área, aproximadamente aos 30 dias após a emergência da cultura, reaplicando com
                  intervalo de 21 dias. Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
                                                             150 ml/ha (utilizar
                                                                 adjuvante
                                                                específico,                         TERRESTRE
                                   Ferrugem                 recomendado pelo                         100 - 200
                                                                                    03 por ano
                                (Puccinia psidii)               fabricante)                           AÉREA
                                                                     OU                               20 - 40
  EUCALIPTO
                                                              225 ml/ha (sem
                                                                adjuvante)
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Realizar aplicações foliares. Iniciar as aplicações de forma preventiva, ou no máximo no
                  surgimento dos primeiros sintomas de doença na área. Reaplicar se necessário em intervalo de
                  14 dias.
                           Mancha-de-alternaria                      125
                           (Alternaria helianthi)                   ml/ha                           TERRESTRE
                                                                                        02
                                     Oídio                           100                             100 - 200
   GIRASSOL              (Erysiphe cichoracearum)                   ml/ha
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Iniciar as aplicações quando do surgimento dos primeiros sintomas das doenças, devendo ser
                  reaplicado em intervalo de 14 dias.
                                   Ferrugem                                                         TERRESTRE
                            (Puccinia substriata)                    150                             100 - 200
   MILHETO                                                                              02
                                 Mancha-foliar                      ml/ha                             AÉREA
                             (Pyricularia grisea)                                                     20 - 40



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                                                                                                               Página 4 de 20
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                                  DOENÇAS
                                                                    DOSE         Nº MÁXIMO DE        VOLUME DE
  CULTURAS                      Nome comum
                                                            produto comercial     APLICAÇÕES        CALDA (L/ha)
                              (Nome científico)
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Deverá ser aplicado de forma preventiva ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas,
   MILHETO
                  reaplicando-se com intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima
                  susceptibilidade). Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
                        Mancha-de-phaeosphaeria                                                       TERRESTRE
                          (Phaeosphaeria maydis)                     150                               100 - 200
                                                                                        02
                                Cercosporiose                       ml/ha                               AÉREA
                         (Cercospora zeae-maydis)                                                       20 - 40
    MILHO         ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Deverá ser aplicado de forma preventiva aos 40-50 dias após o plantio (observando-se o
                  desenvolvimento da cultura, em função da precocidade do material utilizado), reaplicando-se com
                  intervalo de 15 dias (a fim de cobrir adequadamente o período de máxima susceptibilidade).
                  Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
                             Crestamento-foliar
                            (Cercospora kikuchii)
                               Mancha-parda
                                                                                        01
                             (Septoria glycines)                     150
                                    Oídio                           ml/ha                             TERRESTRE
                           (Microsphaera diffusa)           (utilizar adjuvante                        100 - 200
                              Ferrugem-da-soja                   específico,                            AÉREA
                          (Phakopsora pachyrhizi)           recomendado pelo                            20 - 40
                                    Mela                         fabricante)
                                                                                        02
                        (Thanatephorus cucumeris)
                                Mancha-alvo
                          (Corynespora cassiicola)
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  Para o controle de Crestamento-foliar e Mancha-parda: Realizar aplicação no estádio R 5.1.
     SOJA         Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s)
                  químico(s).
                  Para o controle de Oídio: Aplicar quando o índice de infecção atingir 20%. Se forem necessárias
                  mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s) grupo(s) químico(s).
                  Para o controle de Antracnose, Mela e Mancha-Alvo: Realizar a 1ª aplicação de forma preventiva,
                  até no máximo no estádio R2 (florescimento pleno); reaplicar em intervalo mínimo de 21 dias e
                  intervalo máximo de 28 dias, caso as condições estejam favoráveis para o desenvolvimento da
                  doença ou reaplicar no estádio R 5.1 (grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da
                  granação). Se forem necessárias mais aplicações, complementar com fungicida(s) de outro(s)
                  grupo(s) químico(s).
                  Para o controle de Ferrugem-da-soja: Iniciar as aplicações de forma preventiva no pré fechamento
                  das ruas (até no máximo 45 dias após a emergência). Se as condições estiverem favoráveis ao
                  aparecimento da doença, reaplicar em intervalo de 14 dias. Se forem necessárias mais aplicações,
                  complementar com fungicida (s) de outro (s) grupos químicos (s).
                                                                                                       TERRESTRE
                      Mancha-bronzeada-da-folha                     150                                 100 - 200
     TRIGO                                                                               02
                       (Drechslera tritici-repentis)               ml/ha                                  AÉREA
                                                                                                         20 - 40

R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.portalms.info
                                                                                                               Página 5 de 20
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                                DOENÇAS
                                                                    DOSE              Nº MÁXIMO DE          VOLUME DE
  CULTURAS                    Nome comum
                                                              produto comercial        APLICAÇÕES           CALDA (L/ha)
                             (Nome científico)
                            Ferrugem-da-folha                                                                TERRESTRE
                            (Puccinia triticina)                      150                                     100 - 200
                                                                                              02
                           Ferrugem-do-colmo                         ml/ha                                     AÉREA
                            (Puccinia graminis)                                                                20 - 40
     TRIGO
                  ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
                  O produto deverá ser aplicado de forma preventiva ou nos estágios iniciais de infecção das
                  doenças foliares do trigo (até 5% de incidência), observando-se um intervalo de 14 a 21 dias.
                  Utilizar adjuvante específico, recomendado pelo fabricante.
Obs.: 1 litro do produto comercial contém 400 g de Azoxistrobina e 160 g de Ciproconazol.

MODO DE APLICAÇÃO:
LANFOR PRO deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, nas culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das
doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e calibração do
equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como, as condições ambientais em que a aplicação é
conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

• Aplicação terrestre:
Volume de aplicação: 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar,
cevada, eucalipto, milheto, milho, soja, girassol e trigo e 400 litros água/ha para a cultura do café.
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula. O
equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia
do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-
propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho
de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 μm (micrômetro) e uma densidade de gotas
mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de
trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000
Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 55% e velocidade do vento
menor que 10 km/hora.
Cana-de-açúcar (aplicação no sulco de plantio): Utilizar pulverizadores acoplados às plantadoras mecanizadas ou
máquinas específicas para fechamento do sulco (tampador), imediatamente antes do fechamento.

• Aplicação aérea (culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milheto, milho,
soja e trigo):
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação,
como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa etc., também sejam
escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a
cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.


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O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de
equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser alteradas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária quanto à segurança na faixa de
aplicação:
a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades,
vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população;
b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais
de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;
c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas,
moradias e os agrupamentos humanos.
A aplicação aérea deve ser realizada somente por prestador de serviço especializado em aviação agrícola, que siga
estritamente as normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados ou certificados na atividade
de acordo com a legislação vigente, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos
produtos fitossanitários.
Cultura do café: Utilizar barra com um volume de 30 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de
aplicação, como por exemplo, bicos hidráulicos da série “D”, D-10 conjugado com difusor DC-45.
Largura efetiva de voo de 15 m, com um mínimo de 30-40 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado
para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas
desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir
ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não deverá ser realizada a aplicação nos horários da ocorrência de
“inversão térmica” ou “corrente convectiva”.

MODO DE PREPARO DE CALDA:
1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade
com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do
fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a
homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e
aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos
no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação
deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.

O responsável pela aplicação da calda deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização do
produto, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados
e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da
deriva.

Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas,
estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros, devem ser considerados como fatores que podem afetar o


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gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de
deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
− Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas
   necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
− Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
   melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas
   de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
− Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas,
   ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
− O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
   vazamentos.

Recomendações gerais sobre deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização
(independente dos equipamentos utilizados para pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Estes fatores devem ser
avaliados e considerados quando da decisão de aplicação. Para se evitar a deriva, objetiva-se aplicar com o maior
tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.

Limpeza de Tanque de Pulverização:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros), realizando a
tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as
recomendações que seguem:
• Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
• Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 5 minutos deixando esgotar pela barra na pressão
   de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da
   bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Uma regra bastante efetiva é lavar com 15% da
   capacidade do tanque quando houver sistema interno de limpeza.
• Encher novamente o tanque com água limpa e agregar 1% de uma solução para limpeza de tanque à base de
   amoníaco a 3% v/v, ligando o sistema de agitação e mantendo por no mínimo 15 minutos. Não utilizar hipoclorito
   de sódio, também conhecido como cloro ou água sanitária, como produto de limpeza. Proceder o esgotamento
   do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros e capas e colocá-
   los em recipiente com água limpa e solução à base de amoníaco.
• Retirar todas as pontas e filtros e realizar a terceira lavagem com água limpa recirculando por 5 minutos e
   deixando esgotar pela barra.
O material resultante da operação de limpeza deverá ser armazenado em caixa coletora para posterior descarte dos
resíduos de acordo com a legislação pertinente.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o
risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva.
Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menor que 55%) e altas temperaturas (maior
que 30°C) e velocidade do vento (máximo): 10 km/h (3 m/s).
Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.




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Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.

Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do
ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente
continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se
não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma
fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de
uma inversão térmica, enquanto, se a fumaça dispersar rapidamente e com movimento ascendente, há indicação
de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):
 CULTURAS                                                       INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS)
 Algodão, Arroz irrigado, Aveia, Café, Cevada, Soja e Trigo     30
 Cana-de-açúcar                                                 30
 Cana-de-açúcar                                                 (1)
 Eucalipto                                                      UNA
 Girassol                                                       21
 Milheto, Milho                                                 42
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego (aplicação no sulco de plantio).
UNA: Uso Não Alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA / MS).

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter
resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser
utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos
no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, LANFOR PRO
não causa fitotoxicidade para as culturas indicadas.

Outras restrições a serem observadas: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs
e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar Lanfor Pro para pulverizar
macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade
inaceitável para certas variedades de maçã.
O produto deve ser utilizado somente para as culturas que estão registradas, seguindo as instruções de uso
aprovadas constantes da bula.



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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM,
REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o
aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de
eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas
recomendações:
− Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C3 e G1 para o controle do mesmo
   alvo, quando apropriado.
− Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico etc.) dentro
   do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
− Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
− Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre
   orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
− Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser
   consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação
   à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
   www.gov.br/agricultura/pt-br).

                GRUPO                                        C3                                  FUNGICIDA
                GRUPO                                        G1                                  FUNGICIDA

LANFOR PRO é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina e um triazol, ciproconazole. Estes
ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a azoxistrobina é um inibidor do complexo III:
citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e o ciproconazole é um C14- desmetilase na biossíntese
de esterol (erg11/cyp51) do grupo G1. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de
gerenciamento de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, adoção de vazio sanitário, época adequada
de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas corretos, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio
do sistema.




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 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMAMA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
− Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
   especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
   de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
   procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance
   de crianças e animais.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
   botas, avental, máscara ou respirador, óculos, touca árabe e luvas. Seguir as recomendações do fabricante do
   Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
   danificado.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
   limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha,
   avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas
   de proteção contra produtos químicos.
− Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
   recomendados.
− Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou
preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
   aplicado o produto.
− Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
   condições climáticas para cada região.
− Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também
   entrem em contato, com a névoa do produto.
− Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
   compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha,
   máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de

R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.portalms.info
                                                                                                              Página 11 de 20
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proteção contra produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
− Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos até o final
   do período de reentrada.
− Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
   antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
   para o uso durante a aplicação.
− Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
   aplicação.
− Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
   entre a última aplicação e a colheita).
− Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
   contaminação.
− Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
   do alcance de crianças e animais.
− Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
− Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
   as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. Em ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos
   trabalhadores levarem EPI para casa.
− Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
− Não reutilizar a embalagem vazia.
− No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
   hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de proteção contra produtos químicos e botas de borracha.
− Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
   árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara ou respirador.
− A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do
método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                              Nocivo se ingerido
                                    ATENÇÃO                   Pode ser nocivo em contato com a pele
                                                              Pode ser nocivo se inalado


PRIMEIROS SOCORROS: procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou
receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, NÃO PROVOQUE VÔMITO, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-las.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave
a pele com muita água corrente e sabão neutro por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.


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ADVERTÊNCIA: A pessoa que prestar atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por luvas e avental impermeável, de forma a não se contaminar com o
agente tóxico.

                                            INTOXICAÇÕES POR LANFOR PRO
                                               - INFORMAÇÕES MÉDICAS -
As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os procedimentos descritos
devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde etc.).
Grupo Químico       Azoxistrobina: Estrobilurina
                    Ciproconazol: Triazol
Classe Toxicológica Categoria 4 - Produto Pouco Tóxico
Vias de Absorção Oral, inalatória, ocular e dérmica.
                    Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a azoxistrobina é altamente
                    absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira dose-dependente. Ela é amplamente distribuída
                    pelo organismo, com as maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso,
                    fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg) e de 192 horas em altas
                    doses (100 mg/kg). A eliminação é relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas
                    primeiras 48 horas após a istração, sem evidência de bioacumulação (< 0,8%). Após
                    exposições únicas ou repetidas, é excretada principalmente pela bile na forma de metabólitos
                    (cerca de 70%) e, em menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas fezes na sua forma
                    inalterada. As principais vias metabólicas são a hidrólise do metoxiácido, seguida de
                    conjugação com ácido glucurônico ou glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18
Toxicocinética      metabólitos foram identificados na bile, sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido do
                    ácido azoxistrobina, o mais abundante.
                    Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é altamente absorvido pela
                    via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma rápida nos tecidos, sem sinais de
                    bioacumulação, após cinética monofásica de 7 dias. A depleção é rápida, com meia-vida de 1
                    a 3 dias. Os maiores níveis de resíduos foram identificados no fígado e glândula adrenal. O
                    ciproconazol é excretado principalmente pela bile (60-76%) e urina (33% e 39% em machos e
                    fêmeas, respectivamente) já nas primeiras 168 horas após a dosagem. As principais vias
                    metabólicas no rato são a) eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação do carbono
                    contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e posteriormente ao ácido
                    carboxílico e d) eliminação redutora do carbono contendo o grupo metila.
                    Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração mitocondrial pelo bloqueio da
                    transferência de elétrons no complexo citocromo-bc1 de fungos (complexo III). Esta ação
                    interfere na formação de ATP, energia vital para o crescimento dos fungos. Este modo de ação
                    é possivelmente conservado para humanos, uma vez que seres eucariontes (e.g., fungos e
                    mamíferos) compartilham os mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa.
                    No entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em humanos.
Mecanismos de       Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol 14α-desmetilase (CYP51,
Toxicidade          pertencente à superfamília citocromo P450), responsável pela biossíntese do ergosterol em
                    fungos. Tal inibição afeta a integridade das membranas celulares, acarretando morte fúngica.
                    Este modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes também possuem a
                    enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol
                    está envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais; no
                    entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da síntese de colesterol em
                    humanos em decorrência da exposição ao ciproconazol.




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                                                                                                              Página 13 de 20
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                       Não há dados de toxicidade da azoxistrobina e ciproconazol em humanos. As informações
                       detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com animais de experimentação tratados
                       com a formulação à base de azoxistrobina e ciproconazol, Lanfor Pro:
                       Exposição oral: Em testes de laboratório com animais de experimentação em alta dose (2000
                       mg/kg de peso corpóreo), houve morte de dois em três animais testados e foi observada
                       prostração leve, alterações na pele ou pelos e cifose. Em animais tratados com a dose de 300
                       mg/kg de peso corpóreo, foi observado prostração severa, ataxia severa, dor e/ou
                       desconforto, alterações na pele ou pelo e salivação.
                       Exposição inalatória: em estudo de toxicidade inalatória com animais de experimentação, não
                       foram observados sinais clínicos de toxicidade durante ou após a exposição. Nenhuma
                       mortalidade foi observada entre os animais expostos à atmosfera contendo a substância teste
Sintomas e sinais      durante 4 horas.
clínicos               Exposição cutânea: em estudo de toxicidade dérmica com animais de experimentação, não
                       houve sinais de toxicidade sistêmica e a toxicidade cutânea foi maior que 2.000 mg/kg de peso
                       corpóreo. Em estudo de irritação cutânea, foi observado eritema leve, não houve edema, com
                       reversão dos sintomas em até 72 horas após a exposição à substância teste. O produto não é
                       considerado sensibilizante cutâneo pelo teste de linfonodo local.
                       Exposição ocular: em estudo de irritação ocular, animais de experimentação apresentaram
                       hiperemia, quemose e perda de brilho, sem apresentar opacidade ou irite, sendo os efeitos
                       observados, em grau leve, revertidos em até 72 horas após a instilação da substância teste.
                       Exposição crônica: Ambos os ingredientes ativos não foram considerados mutagênicos,
                       teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são
                       considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a reprodução. Vide item
                       “efeitos crônicos” abaixo.
                       O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao produto e pela
Diagnóstico
                       presença de sintomas clínicos compatíveis.
                       Tratamento geral: Tratamento sintomático e de e de acordo com o quadro clínico para
                       manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao e respiratório.
                       Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea, frequência cardíaca,
                       frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção
                       especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e arritimias cardíacas. Avaliar estado de
                       consciência do paciente.
                       Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a absorção e os
                       efeitos locais.
                       Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto proceder com:
                       - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças de 1-12 anos, e
                       1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para
Tratamento             240 mL de água. É mais efetivo quando istrado dentro de uma hora após a ingestão.
                       - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade do produto
                       (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é necessária. Atentar para
                       nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do
                       tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
                       cuff.
                       ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem aparecer
                       vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que
                       aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com
                       dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                       Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado, fornecer adequada
                       ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se
                       necessário, istrar oxigênio e ventilação mecânica.


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                       Exposição dérmica: Remover roupas e órios, proceder a descontaminação cuidadosa da
                       pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
                       Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
                       encaminhado para tratamento.
                       Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com solução salina a
                       0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a
                       irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para
                       tratamento específico.
                       Antídoto: Não há antídoto específico.
                       Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar respiração boca a boca
                       caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um equipamento intermediário de
                       reanimação manual (Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta atendimento
                       ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar
                       PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                       contaminar com o agente tóxico.
                       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite
                       química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris
Contraindicações
                       ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo
                       gástrico.
Efeitos das            Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina e ciproconazol em
Interações             humanos.
Químicas
                       Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento,
                       ligue para o Disque‐Intoxicação: 0800‐722‐6001.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                       (RENACIAT/ANVISA/MS).
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
ATENÇÃO                Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de
                       Notificação (SINAN/MS).
                       Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
                       TELEFONES DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA:
                       Disque‐Intoxicação (24h): 0800‐014‐1149 - TOXICLIN.
                       Telefone da empresa: (0XX11) 4750‐3200 (horário comercial).

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Vide os itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro acima.

EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
DL50 oral aguda em ratos: 1000 mg/kg de peso corpóreo (> 300 - 2000 mg/kg pc).
DL50 dérmica aguda em ratos: > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: não foi determinada nas condições do teste.
Irritação dérmica em coelhos: classificado como não irritante à pele. Todos os sinais de irritação retornaram ao
normal na leitura em 72 horas após o tratamento para todos os animais testados.
Irritação ocular em coelhos: classificado como praticamente não irritante aos olhos. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal na leitura em 72 horas após o tratamento para todos os animais testados. Nenhuma alteração
relacionada ao tratamento foi observada na córnea.
Sensibilização cutânea (ensaio do linfonodo local): o produto não é sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: não há dados disponíveis sobre a avaliação deste parâmetro.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (Teste de
Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.


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EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e 363,3 mg/kg p.c./dia de
azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso corpóreo e do consumo de ração. Não houve
alteração nos parâmetros hematológicos, apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível
de dose testado. Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações
histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada redução do peso
corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em fêmeas, houve redução dos níveis de
triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos, aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas
macroscópicas e microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg p.c./dia).
Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos. Adicionalmente, a azoxistrobina não foi
considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a
fertilidade e o desempenho reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental
na maior dose pela redução de peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas e no ducto biliar. Os
efeitos na prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à toxicidade parental e não considerados efeitos no
desenvolvimento (NOAEL parental e filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos
estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso corpóreo e do
consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas maiores doses. A azoxistrobina não
exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras
de toxicidade materna (ratos: NOEL materno e desenvolvimento: 25 e 100 mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos:
NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Pelos estudos acima descritos, a
azoxistrobina não é classificada para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com
o GHS. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e camundongos e, para ambas as espécies,
o tratamento induziu alterações no peso corpóreo e toxicidade hepática nas maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg
p.c./dia). Em camundongos, foram observadas neoplasias benignas (adenomas) e malignas (carcinomas) no fígado.
O potencial cancerígeno do ciproconazol foi investigado adicionalmente por estudos mecanísticos, nos quais ficou
indicado que ele é um cancerígeno não-genotóxico para camundongos, sendo a formação de tumores consequente
à indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao do fenobarbital e, portanto, não relevante para
seres humanos (NOAEL efeitos crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia). Portanto, o ciproconazol não apresenta
potencial carcinogênico para o homem, além de não apresentar potencial mutagênico ou genotóxico pelos estudos
de mutagenicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de
toxicidade parental na maior dose (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso relativo
do fígado foi associado à esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na mortalidade perinatal em filhotes F1
e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.;
NOAEL 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em ratos, houve redução de peso corpóreo materno nas
maiores doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No
estudo de desenvolvimento em chinchilas, houve perda de peso corpóreo materno e redução do consumo de ração
(dose 50 mg/kg p.c.), bem como ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50 mg/kg p.c.; NOAEL
materno 10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já no estudo em coelhos Nova Zelândia, foram
observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50 mg/kg p.c.). A maior dose resultou em toxicidade materna na
forma de perda de peso corpóreo e redução do consumo de ração no início do tratamento, além de alterações
esqueléticas nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg p.c./dia). Pelos estudos acima descritos, o
ciproconazol não é classificado para toxicidade reprodutiva, carcinogenicidade ou mutagenicidade de acordo com o
GHS. Também não foram identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:


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☐ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
☒ MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)
☐ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
☐ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
− Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
  principalmente águas.
− Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas e microcrustáceos).
− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros
  de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
  metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos
− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
− Não utilize equipamento com vazamentos.
− Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
− Aplique somente as doses recomendadas.
− Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
  contaminação da água.
− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
  prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA
ACIDENTES:
− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
    materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
    recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de
    Normas Técnicas (ABNT).
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTE:
− Isole e sinalize a área contaminada.
− Contate as autoridades locais competentes e a empresa ALBAUGH AGRO BRASIL LTDA. - Telefone (0XX11) 4750-
    3200 (horário comercial). Para maiores informações contate a empresa SUATRANS (24h): 0800-707-7022.
− Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
    protetores e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
    d’água. Siga as instruções a seguir:
− Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e
    coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
    Neste caso, contate o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.


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− Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
  coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
  indicado.
− Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal, contate o órgão
  ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
  dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
  produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2, PÓ QUÍMICO, ficando a favor do
  vento para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL:
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção
Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
   durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
− Faça essa operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
   tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
   direcionando o jato d´água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
− Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a
  tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.

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− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
  ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
  cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
   usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
   compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
   será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
   após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
   animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL:
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
  ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
  cheias.
− Use luvas no manuseio dessa embalagem.
− Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
− separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
   usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
   compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade,
   será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
   após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE:
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
   animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA):
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
  ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
  cheias.



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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
− É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto
   ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE:
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
   animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
− A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada pela
   Empresa registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO
E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E
RESTOS DE PRODUTOS:
− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
   solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
− Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo telefone
  indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
− A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
  com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
− O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como
    determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e
    outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DO DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
− De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
Restrição de comércio e uso no Estado do Paraná para o alvo Phakopsora pachyrhizi e Thanatephorus cucumeris na
cultura da soja, Puccinia melanocephala na cultura da cana-de-açúcar, Puccinia graminis na cultura do trigo.




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